Este é o relato da viajem do nosso colunista Tiago Pavese a
Miracatu - SP. Espero que vocês gostem!
Após sair de São Paulo no sábado de madrugada, chegamos a cidade
de Miracatu às 06:00. Dessa vez não ficamos hospedados em camping, mas em uma
pousada no centro da cidade. Após fazer o check-in, tomamos um café reforçado,
arrumamos nossa mochila e saímos a caça das cachoeiras da região.
Rodamos um pouco
por umas estradinhas de terra que liga o Bairro Faú a Pedro Barros e logo chegamos a
Cachoeira do Mel. Aconselho para quem não tenho um veículo 4x4, ir de Miracatu
a Pedro Barros pela Regis e por trás do Posto Fazendão seguir por estradas,
também de terra até a Cachoeira. O trajeto tem em torno de 11 km, porém bem
melhores pelo que seguimos (Faú a Pedro Barros).
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Na chegada a cachoeira, existe uma placa indicativa com
referências e distâncias.
Não há
estacionamento e nenhuma estrutura no local. Então vá preparado com água,
comida e repelente. Estacione seu carro ao lado, na estradinha de terra e desça
uma “trilhazinha” de 50 metros.
Ao lado da trilha, a corredeira desce formando três quedas em sua
totalidade.
A primeira, a menor delas, rende ótimas fotos. A segunda, um pouco
maior oferece um ótimo banho tendo a possibilidade de ficar embaixo da queda
d’água ou no poço formado em sua frente. E a terceira e última, desce
acompanhando o relevo das pedras formando um ótimo poço com águas calmas.
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No dia seguinte, saímos cedinho da pousada com o destino a trilha
que dava acesso a cachoeira da Pedra Grande. Passamos pela Cachoeira do Faú e
bairro de mesmo nome para depois de aproximadamente quinze quilômetros,
chegarmos ao final da estradinha que acabava em dois sítios.
O começo da trilha é bem aberto entre os dois sítios e não tem erro, mesmo sem nenhuma placa indicativa! Alguns minutos de caminhada, a trilha fica um pouco mais fechada, porém bem demarcada e vai acompanhando o rio a sua esquerda.
O começo da trilha é bem aberto entre os dois sítios e não tem erro, mesmo sem nenhuma placa indicativa! Alguns minutos de caminhada, a trilha fica um pouco mais fechada, porém bem demarcada e vai acompanhando o rio a sua esquerda.
Em determinado momento, tivemos que atravessar o rio por uma pontinha
feita pelos moradores locais. Pouco tempo depois chegamos a uma bifurcação e a
trilha que segue pela direita, margeando o rio, depois de alguns metros você
tem atravessa-lo então resolvemos ir pela esquerda, atravessar o riozinho com
várias pedras e fazer uma parada na propriedade do Sr Miguel Careca (Que também
dá nome a trilha).
Após um breve descanso e um lanche contornamos a propriedade e por
um “atalho” chegamos na trilha novamente. Agora bem mais fechada, muito úmida
com muitas subidas escorregadias e muitas, mas muitas mutucas!
Depois de ter passado a parte mais “punk” da trilha, chegamos ao
leito do rio formado após sua queda. Subimos pela lateral, contornando as
enormes pedras para chegar a base da cachoeira e após cinco quilômetros de
trilha em mata fechada, enfim chegamos a Cachoeira da Pedra Grande!! Ficamos um
tempo lá curtindo e nos refrescando com a força da água que desce a quase
setenta metros.
Essa é uma trilha de nível moderado, não indicada para crianças e
nem pessoas alérgicas a insetos. Por mais que seja uma trilha curta, existem
vários obstáculos naturais, que torna a caminhada lenta e técnica.
E fique atento! Essa não é uma trilha circular e a volta é pelo
mesmo caminho!
Último dia da nossa viagem e resolvemos ir até a cachoeira do Faú,
aquela que passamos por duas vezes nos dias anteriores mas não paramos pois não
queríamos mudar o roteiro do dia. Como era o último dia e tínhamos que voltar
para São Paulo resolvemos fazer algo mais “light”
A corredeira desce ao lado da estradinha de terra e forma uma
queda de seis metros. Descobrimos com alguns locais que estavam passeando por
lá que dentro da queda tinha uma “base” para duas a três pessoas ficarem
sentadas. Porém o acesso, é por dentro da água, já que as pedras ao seu redor
são muito lisas e não tem nenhum ponto de apoio para ir segurando e entrar
embaixo da água.
Não preciso nem dizer que escolhemos o lugar por ser um passeio
mais tranquilo né. E ninguém quis se arriscar a entrar na tal base! Ficou pra
uma próxima hehe!
Existe um comércio local na parte de cima da cachoeira, mas no dia
que estávamos lá, estava fechado. Então não temos a menor ideia do que vende
lá, portanto se forem até a cachoeira, não custa nada levar água e algumas
comidinhas!
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