Nostalgia!

Esses últimos dias estava pesquisando alguns campings próximos a São Paulo para descansar no final de semana. Em alguns minutos de pesquisa, minha memória foi me levando a lugares onde acampei a quatro, cinco, seis anos.. Não é muito tempo, se formos analisar. Mas a correria do dia a dia, os anos que parecem voar, nos fazem esquecer de alguns momentos. Conheci diversos tipos de pessoas. Os “familia” os “malucos” os “topa tudo”. Enfim, cada um com seu jeito único de ser. Poucos ainda mantenho contato, outros, se foram com o tempo. Coisas da vida, quem sabe um dia não nos encontramos em alguma acampada por ai! Enquanto estou escrevendo esse post, consigo sentir aquele frio da manhã de inverno no camping do Zé Roque, o cheiro de café feito que me tirava da barraca logo cedo. Alguns combinando qual seria o passeio do dia, quando surgia um “sapum” e alguém caia na gargalhada imitando um porquinho!  Passar uma tarde tomando uma cervejinha gelada, e quando achávamos que já tínhamos muita comida, um amigo chegava com uma caixa com mais carne pro churrasco! Quando a noite caia, as crianças apareciam com um saco gigante de marshmallows e ficavam a beira da fogueira, os violões tocavam as músicas da Legião Urbana sozinhos e os bate papos eram intermináveis até a madrugada! Quase todos os equipamentos foram substituídos, barracas, colchões, fogareiros e até mesmo carros foram trocados. Tudo com a intenção de mais conforto, segurança e menos volume, o que sinceramente nunca conseguimos! Mas gostava de quando tinha a minha Montana, dava para carregar o fogareiro mini industrial que pesava um absurdo e ainda tinha que levar um botijão de gás junto. Os colchonetes que enrolados eram gigantes e algumas folhas de jornal espalhadas dentro do quarto para servir de isolante térmico.  Quantas horas gastávamos em sites “gringos” pensando.. “Poxa, isso não vai vir pro Brasil nunca”. E mesmo assim era divertido. Ai que está a graça! Mesmo não tendo os melhores equipamentos, as vezes o camping não era tão bom quanto imaginávamos, ou estava frio ou calor e até com aquele colega mala! Que venham mais oito, nove, dez anos de histórias para recordar!